RITMO DA FOLIA - POVO DO RIO NO CARNAVAL

Aqui, publicaremos a coluna do Jornal Povo do Rio, com informações sobre o mundo do samba. Afinal, o Carnaval é ou não é o maior espetáculo do planeta? GISELLE SANT´ANNA E RENATA ONAINDIA. As fotos são de Fellippo de Freitas

segunda-feira, agosto 25, 2008

Novidades na ala da comunidade do Império da Tijuca

O Império da Tijuca já abriu inscrições para as alas de comunidade. Os interessados devem comparecer à sede da escola, às terças-feiras, entre 20 e 21h, ou procurar pela secretária e primeira-dama Cristina Teles, aos domingos, na nova quadra. Para realizar a inscrição, o componente precisará estar munido de duas fotos 3X4, além das xeroxes dos documentos de identidade e CPF. De acordo com Cristina, a Verde-e-Branca do Morro da Formiga, desta vez, não terá as tradicionais alas de comunidade. Segundo ela, cerca de 20 componentes da comunidade serão distribuídos pelas 20 alas que a agremiação levará para a Avenida em 2009. - Pensamos numa maneira de agradar ainda mais a nossa comunidade, que tem se mostrado participativa, e acho que realmente encontramos - disse.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Grupo B: escolas apresentam enredo no Amarelinho

No próximo sábado, dia 23 de agosto, a partir das 20 horas, o Corações Unidos do Amarelinho receberá as demais treze escolas do Grupo de Acesso B em sua quadra para a festa do lançamento oficial dos enredos deste grupo para o carnaval de 2009.
No evento, organizado pela Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ), ficou definido que cada escola terá de 6 a 10 minutos para se apresentar e que a ordem de apresentação será a mesma do desfile, com exceção da escola anfitriã da festa, que será a última, adiantando as demais co-irmãs.
O fechamento da festa fica por conta do Amarelinho com todos os seus segmentos.
A entrada é franca.

terça-feira, agosto 19, 2008

Sinopse do enredo da Portela


Gente, a Portela acaba de anunciar, em sua quadra, a sinopse do enredo 'E por falar em Amor, onde anda você?', para o Carnaval 2009. Confira em primeira mão. Beijos em todos.

SINOPSE
O amor é a linguagem universal. Nasceu junto com o homem e ainda se multiplica em sementes, resistindo bravamente às investidas do mal.

Assim como o ar, o amor deveria estar presente em todos os lugares. Sem ele, ninguém consegue respirar. Muito menos, suspirar.

Caligrafia divina, o amor tem escrita fina, escrevendo certo por linhas tortas. Está nas Sagradas Escrituras e nas línguas mortas. Enfrenta os maiores desafios para vencer os obstáculos que o separam da felicidade. O amor é início, meio e fim - mas não tem idade.

Ah, o amor!...



Dizem que na Idade das Trevas, quando o homem ainda vivia na obscuridade, entre as mazelas da guerra e epidemias que varriam o solo europeu, um rei deu tudo de seu. Demonstrou que o amor a seu país e à sua gente era mais importante que a própria vida. Ensinou que o homem depende da honra para atingir seus ideais e foi glorificado pelos poderes de uma espada, no silêncio dos séculos adormecida.

Diante de Sua Majestade curvaram-se doze cavaleiros que juraram eterna lealdade, defendendo o Rei e o Estado. Lendas de aventuras e heroísmo circulavam por todos os povoados, perpetuando a coragem e o estoicismo através de gerações medievais. Feitos de bravura e resignação tornaram-se uma tradição, sinônimos de verdadeiras provas de amor.

Era assim que a vida se construía. Cada degrau da escadaria guardava uma página de magia e um “quê” de bruxaria. E um feitiço impediria que a noite se encontrasse com o dia...



A distância deixada quando o amor se vai, brota uma lágrima no rosto da saudade. Na Índia, a lenda tornou-se realidade. O imperador jamais conseguiu mensurar a intensidade da dor desde o momento em que perdeu a sua amada.

Mandou construir um palácio para traduzir o que sentia: durante vinte anos, noite e dia, vinte mil homens puseram pedra sobre pedra para erguer a morada de quem já não existia.

Hoje, quando o sol se põe, o mármore do palácio ainda muda de cor, escrevendo sobre a terra o que restou de uma fascinante história de amor.



Ah... as histórias de amor! Elas atravessaram os mares e foram escritas em areias de praias brasileiras. Eram histórias-metade, histórias inteiras, que ensinavam o amor à nossa terra, à nossa gente e a todo esse continente chamado Brasil.

Histórias que contavam a mistura de raças e pensamentos, insurreições e movimentos pelo amor à liberdade. Histórias que custaram a vida, engrandeceram a morte, e com muito amor consolidaram a História dessa pátria tão querida.



Ah, meu Brasil! Que bom seria se todos te amassem... te respeitassem e zelassem pelo que é teu!


Que bom seria se cuidássemos da Natureza com mais amor!

Com toda a certeza, é a maior de nossas riquezas e a esperança para o planeta não sufocar com o calor. Devemos lutar pela sua integridade e pelo ar que respiramos.

Em nome do Pai, das Espécies e de todos os Seres Humanos.

Ah, meu Brasil, de sonhos possíveis, de tantos feitos incríveis!

Meu Brasil de ouro, de prata e de bronze; meu Brasil, que é craque nas onze!

Minha província mineral, tão rica no solo quanto em pérolas desse tesouro cultural.



Amor sugere emoção e é capaz de derreter o mais forte dos bravos. Basta tocar o coração. Foi assim que o vento levou... e nos arrebatou com um beijo à meia-luz, num cabaré em Casablanca. É assim que o amor nos conduz, meio Ghost, do outro lado da vida. Amores sem medida nos olhos do ator, refletido nos lábios da atriz – no escurinho do cinema, chupando drops de anis. Este é o amor com suas emboscadas, arrastando-nos para as ciladas da vida, transformando a platéia apaixonada em manteiga derretida.

Amor é energia. É a força que nos move para encontrar as soluções do dia-a-dia. É fonte de inspiração e plataforma de criação para uma vida mais sadia.

Amor é Física, é Química, é o fenômeno da aproximação: é o mistério que materializa a teoria da imaginação!

Amor envolve com sutileza: nos conselhos da mãe, nas palavras da professora, nos ensinamentos da fé, nas manifestações da Natureza.

O amor não é um privilégio do homem e também desperta “frisson” entre os animais. Nesse festival de paixão, quem ousa mais?



Os relógios anunciam que o tempo não pára e é hora de deixar o amor de lado para produzir. E tome tecnologia! Toda hora, todo dia. Escravo dos ponteiros, o homem vive pendurado nos fones do Ipod. Debruçado no laptop. Enfiado no PC... Será que ninguém mais se curte? Não, agora muitos namoram em salas virtuais e na interface do orkut.

A família já não se conhece, ninguém mais se fala – nem se abala. Na sala de jantar do nosso enredo, a TV de plasma é quem põe à mesa. E quando a gente descobre, o medo e a violência estão no cardápio do horário nobre.

Precisamos evoluir sem perder a essência: o sentimento é soberano. Eis a Ciência que dá sentido à vida do ser humano.



O amor traz saudade e nos acalanta no balanço do bonde que arrastava foliões para o Centro da Cidade. O bonde dos cordões, salão itinerante de um tempo sem maldade.

Lá se vão confetes e serpentinas, o bloco da esquina, o Bafo e o Cacique sacudindo a Avenida. Brincar, cantar, pular não era apenas fantasia. A gente era feliz e não sabia.

Amar também é viver de nostalgia e flutuar na magia de amores efêmeros, como num baile de carnaval. Amores anônimos, mascarados, dissimulados, atrevidos, insuflados por cupidos fantasiados, enternecidos por anjos endiabrados.

“Quanto riso!
Oh, quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão
O Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão...”

É chegado o momento de fazer uma reflexão para responder à pergunta que vem lá do coração:

- E por falar em Amor, onde anda você?

Tomara que nosso reencontro se dê nesta noite gloriosa, antes que a orquestra encerre o baile com a “Cidade Maravilhosa”.

É hora de ir embora, preciso cuidar da vida. Falei tanto de amor, que bateu a maior saudade da minha Portela querida.

terça-feira, agosto 05, 2008

São Clemente vai contar a história de Benjamin de Oliveira, o primeiro palhaço negro do Brasil

A São Clemente vai contar na Avenida, em 2009, a história de Benjamin de Oliveira, compositor, cantor, ator e o primeiro palhaço negro do país, que morreu em 1954, aos 84 anos.O enredo, sugerido pelo carnavalesco Mauro Quintaes, será desenvolvido pelo próprio e por Alexandre Louzada, carnavalesco da comissão da Beija-Flor de Nilópolis. O lançamento do tema será neste sábado, a partir de 14h, na quadra da escola, durante a feijoada, quando também se dará a entrega da sinopse aos compositores.A São Clemente abrirá o desfile do Grupo de Acesso A, no Sábado de Carnaval.

Handerson Big é o coreográfo da comissão de frente da Estácio

Handerson Big é o novo coreógrafo da comissão de frente da Estácio de Sá para o Carnaval 2009. Em 2008, ele foi o responsável pela comissão da União da Ilha. Handerson também foi componente das comissões criadas por Fábio de Melo. No Carnaval 2009, a Estácio de Sá vai desfilar no Grupo de Acesso A com o enredo "Que chita bacana", de autoria do carnavalesco Cid Carvalho.Em 2005, Big estreou assinando a abertura da Unidos da Ponte. No último carnaval passou pela União da Ilha e agora chega à Vermelha-e-Branca. Perguntado sobre a responsabilidade de substituir o antigo mestre, ele disse que aprendeu muito com os ensinamentos de Fabio e vai continuar seguindo um pouco da referência passada por ele.

Dendê faz festa para anunciar enredo sobre a Manchete

A Acadêmicos do Dendê lança com festa amanhã o seu enredo do Carnaval 2009, "Pode preparar o seu confete que este ano na Avenida tem Manchete", de autoria do carnavalesco Paulo Brasil.O evento será realizado a partir das 19h, no Salão Nobre da Associação Atlética Portuguesa, na Ilha do Governador.Durante a festa, será feita a entrega da sinopse e do regulamento do concurso aos compositores.A Associação Atlética Portuguesa fica na Rua Haroldo Lobo, 400, Portuguesa - Ilha do Governador.

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